Fernanda Paes Leme, 26 anos, é uma das atrizes mais versáteis de sua geração: já foi mocinha, moderninha, beijoqueira, patricinha... No teatro, está em Dona Flor e Seus Dois Maridos. À TV, volta dia 2 de maio, no seriado S.O.S Emergência, no papel de Graça. A moça toma um remédio que os médicos mais tarde apelidam de "taradol", porque aumenta a libido feminina. Ela fica cheia de fogo e leva o marido, Heitor (Guilherme Fontes), à internação, de tanto fazer sexo. Solteira, Fernanda admite: "Gosto de namorar, de dividir, de trocar..."
Confira a entrevista:
O que é bom e ruim nessa fase? Bom é estar sempre em primeiro lugar. Não precisa pensar no outro, não sofre, não dá satisfação... Ruim é que ser feliz solteira tem prazo de validade para mim.
Fez algum tipo de laboratório para interpretar a Graça?
Participação nem sempre tem tempo pra ir tão a fundo na construção da personagem. Recebi o texto três dias antes de começar a gravar. Mas tive ajuda do Maurinho Mendonça, diretor.
Esse tipo de cena te constrange?
Não, principalmente quando vem com humor. O texto é muito bom e engraçado. Não fiquei constrangida em momento algum. Não tive cena de sexo, muito menos de nu.
Você anda numa fase bem sensual com suas personagens. No teatro, Dona Flor também é fogosa. E você?
A sensualidade para mim está ligada à espontaneidade. Não tem como forçar ser sensual, ou você é ou não.
Outro dia você reclamou no Facebook que é um tédio ficar em hotel. O que mais e menos gosta quando está em turnê com a peça?
Viajamos num grupo de 20 pessoas. É animado. Mas, às vezes, a cidade é meio parada, não tem muito o que fazer e aproveito para estudar um pouco. É bom conhecer gente nova, novos teatros, mas perder aquele aniversário que cai bem no sábado que você tem peça não é legal.
O que você faz para manter a boa forma?
Pilates, sempre!
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