quinta-feira, 13 de agosto de 2009


Fernanda Paes Leme tem fôlego de sobra. A mil por hora com as gravações de Paraíso - com o término adiado de 5 para 25 de setembro -, a atriz estreou nos tablados com o espetáculoDona Flor e Seus Dois Maridos, no papel que era de Carol Castro

A primeira Dona Flor fez as malas e se mandou com o marido (também do elenco da peça) para a Europa. Para dar conta do recado, Fernandinha, que nas telinhas também tem nome de flor (Maria Rosa), rala durante a semana nos sets do Projac e no fim da semana conta com a colaboração dos colegas para dar vida a sua personagem. 

Além dos dois projetos, que consomem todo o seu tempo, ela ainda se vira para deixar em ordem a nova residência, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. ''Quem está organizando tudo é a minha mãe. Eu não teria tempo de ficar em casa esperando os móveis chegarem.'' Para manter o corpo em forma e ficar de bem com a vida, Fernanda ainda consegue praticar boxe. O namoro com o ator Thiago Martins fica reservado para quando a agenda dos dois coincide. ''Ele entende. Thiago também tem a agenda cheia. Para dar certo é preciso exercício de paciência.'' 


Como a sua personagem em Paraíso, Maria Rosa, vai terminar? 
Enfim ela está namorando com Geraldo (papel de Lucci Ferreira). Agora está até de casamento marcado. Eles vão se casar daqui duas ou três semanas. As novidades na vida de Maria Rosa, vão ficar por conta da família, da mãe. E quem sabe se esse casório vai mesmo rolar? Ainda há vários conflitos por vir... Um lance engraçado é que ela não quer se casar de branco. Isso vai causar um escândalo na sociedade, já que a novela é de época. 

Como aconteceu o convite para fazer a Dona Flor? 
Eu estava descendo para a Zona Sul, indo para o Shopping Leblon, quando o Marcelo Faria e o Pedro Vasconcelos (diretor da peça) me ligaram para falar sobre um projeto de trabalho. Nos encontramos na Livraria da Travessa e o Pedro (que já dirige a atriz em Paraíso) me fez a proposta. Quase caí pra trás porque nunca fiz teatro antes. Imagina interpretar uma mulher como a Dona Flor? Achei que eles estavam curtindo com a minha cara. E também tinha a novela. É difícil fazer tudo na reta final de um trabalho. 

Você entrou na segunda temporada do espetáculo. Houve tempo suficiente para ensaiar tudo? 
Eu tive dois meses cravados para ensaiar. Antes de começar os ensaios, recebi o texto e em 20 dias tratei de decorar tudo. Eu já conhecia a obra, mas ainda não havia lido o livro. Então, para ficar mais preparada, li. Foi um processo muito legal. Senti-me muito privilegiada pela substituição. Na verdade, não senti como se fosse uma substituição. Algumas marcas da peça foram mudadas, porque não faço tudo igual ao que a Carol (Castro) fazia. É outra energia. 

Você quer dizer que é outra peça? 
Até na fala dos meninos algumas coisas mudaram. Virou uma peça nova, sim. O Jonas Torres entrou no lugar de Marcelo Gonçalves (personagem de Mirandão). Diogo Brandão faz os papéis de Dorival Caymmi e do Prof. Epaminondas, que eram do Marco Bravo, marido da Carol. 

Fisicamente você teve de mudar algo para a personagem? 
Não mudei nada no meu corpo para isso. Eu já praticava boxe, e agora continuo justamente para melhorar minha preparação física para a peça, para não sentir cansaço. 

Como é deixar a Maria Rosa no set e encarnar a Dona Flor no palco? 
Estar com o emocional em dia é muito importante. Rosa e Flor! Ainda bem que é tudo meio parecido, né?! (risos) Mas cada uma tem um processo. No caso da Maria Rosa, ela não é muito distante da minha realidade, então, mesmo fazendo várias cenas em um dia, consigo voltar a ser Fernanda muito rápido. Não costumo carregar o personagem para casa. O meu processo de criação é mesmo a Flor. A Maria Rosa já está indo embora... Ela já foi criada. A Flor ainda está em processo e estou focada nela. 

Como são seus dois maridos em cena, Marcelo Faria e Duda Ribeiro? 
Não posso reclamar dos dois maridos que ganhei (risos), Teodoro (Duda Ribeiro) e Vadinho (Marcelo Faria). São ótimos companheiros de cena, estão me doando muito. Eles se entregam a mim todos os dias, nos ensaios. Receberam-me de braços abertos. 

Você está na novela e no teatro. Como arruma tempo para sua casa? 
Graças a Deus tenho a minha mãe, Maria do Carmo, que saiu de São Paulo e veio para o Rio de Janeiro para gerenciar a obra do meu novo apartamento e receber todos os produtos que comprei. Saí do Recreio e fui para a Barra. É praticamente a mesma distância do Projac. 

E para o namorado, Thiago Martins, sobra tempo? 
Não sou só eu quem está sem tempo. Ele também está fazendo muita coisa. Em algum momento precisamos ter paciência. Há tempos em que estou atolada e há outros em que ele está. É um exercício de paciência constante. Estamos juntos há um ano e três meses e, por enquanto, está dando certo. 

Após apresentações em Petrópolis (RJ), Teresópolis (RJ) e Santos (SP), a peça Dona Flor e Seus Dois Maridos estará de 21 a 23 de agosto no Teatro Municipal de São José dos Campos (SP) e depois seguirá em turnê pelo Brasil até o fim do ano. 



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sexta-feira, 7 de agosto de 2009


A premiada peça "Dona Flor e Seus Dois Maridos" será apresentada neste final de semana em Piracicaba. A sessão no sábado (8) será às 21h, enquanto a do domingo (9) acontece às 20h.

Baseado na obra do escritor baiano Jorge Amado, o espetáculo tem a adaptação assinada por Marcelo Faria e Pedro Vasconcelos, que também dirigiu a peça. O resultado final rendeu três Prêmios Qualidade Brasil, duas indicações ao Prêmio Shell e um APTR.

O cenário, que remete ao Pelourinho, e os figurinos são de Ronald Teixeira. A direção musical é de Bruno Marques e tem trilha sonora composta somente de obras de Dorival Caymmi. Passada no clima dos anos 40, a apresentação dura 1 hora e 50 minutos.

Enredo
Vadinho (Marcelo Faria), o primeiro marido de Dona Flor (Fernanda Paes Leme), morre fantasiado de baiana em pleno carnaval. O motivo: excesso de folia. Vadinho tinha suas raízes cravadas na vadiagem e estava longe de ser o marido ideal. Mas, apesar disso, era um homem maravilhoso, um mestre na cama, um malandro capaz de grandes gestos.

Após sua morte, o sofrimento de Flor é grande. No entanto, é preciso esquecer e ela se casa com Teodoro Madureira (Duda Ribeiro) - farmacêutico respeitado e amante da música clássica. Ele é o oposto de Vadinho: um homem metódico, caseiro, zeloso e fiel.

Após um ano de casamento, vivendo numa paz estável (mas tediosa), acontece algo inesperado para Flor: o fantasma de Vadinho aparece, deitado em sua cama, para satisfazer os desejos que ficaram à flor da pele desde a sua morte. Seduzida pelo fantasma de Vadinho, Flor vive um triângulo amoroso.

Dona Flor encontra o ideal do homem em dois maridos: um oferece a sensualidade, já o outro é amável e fiel. O espetáculo questiona os padrões sociais e a moralidade através da busca pela combinação perfeita entre o prazer moleque e a segurança da maturidade.

Serviço
Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). O Teatro Unimep fica no Km 156 da Rodovia do Açúcar, no bairro Taquaral. Informações pelo telefone               (19) 3042-0105         (19) 3042-0105 ou no site oficial do espetáculo.

Pontos de venda
- Wizard Idiomas – Av. Carlos Botelho, 372
Telefone:               (19) 3422-9344         (19) 3422-9344
- Gálatas Viagens e Turismo - Av. Saldanha Marinho, 1.018
Telefone:               (19) 3432-8092         v